Sistema Eletrônico de Administração de Eventos - UERGS, IX SIEPEX - IX Salão Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão

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MONITORAMENTO DO TRATAMENTO DE EFLUENTE EM UM CAMPUS UNIVERSITÁRIO
Clodomir Silva dos SANTOS, Maritania MORGAN, André de Lima CARDOSO

Última alteração: 2019-06-23

Resumo


O tratamento de esgoto de um campus universitário deve ser realizado em um estação de tratamento de efluentes (ETE) onde são realizadas as diversas operações e processos unitários que promovem a separação entre sólidos dissolvidos e em suspensão, bem como o acondicionamento da matéria residual retida na forma de lodo, reduzindo cargas poluidoras para que, após este conjunto de operações, o efluente seja reintroduzido em corpo hídrico receptor, conforme padrões estabelecidos pelas resoluções do CONSEMA. O efluente a ser tratado nestes locais, possui características sazonais, variando sua composição ao longo do ano letivo, de acordo com a população diretamente envolvida. O projeto tem por objetivo determinar a eficiência de remoção da matéria orgânica do efluente realizada em uma ETE constituída por um Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente (RAFA ou USBA) consorciado com Tanque Aeróbio com Aeração Mecânica (TAM), em um campus central de uma instituição de ensino superior (IES) localizada no norte do Rio Grande do Sul, com mais de dezessete mil alunos oficialmente matriculados, através da determinação da Demanda Química de Oxigênio (DQO) e da Demanda Biológica de Oxigênio (DBO 520 ºC). A metodologia envolve a determinação destas demandas, expressas em mg O2 L-1, conforme padrão internacional baseada no Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater (S.M*), respectivamente, pelas técnicas S. M.* 5220 D e S. M.* 5210 B, com coleta à montante e à jusante da estação de tratamento de efluentes, comparado doze médias mensais obtidas ao longo de um ano, incluindo o período de recesso. Pretende-se com este trabalho não somente analisar a eficiência do processo como um todo, comparando os resultados obtidos com a licença de operação da instituição e as normas vigentes do CONSEMA mas, como também, monitorar o comportamento do sistema anaeróbio durante o período de baixa carga de carbono nos meses de janeiro e fevereiro.