Sistema Eletrônico de Administração de Eventos - UERGS, IX SIEPEX - IX Salão Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão

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CONSTRUÇÃO E MONITORAMENTO DE UMA ESTAÇÃO HIDROLÓGICA EXPERIMENTAL DE BAIXO CUSTO: FASE DE IMPLANTAÇÃO
Paloma Silva da Silva RODRIGUES, Fabiane WIEDERKEHR

Última alteração: 2019-06-21

Resumo


O ciclo hidrológico é importante para a vida no planeta, porém desequilíbrios hídricos como a escassez do recurso ou inundações podem trazer prejuízos à sociedade. Por exemplo, no setor agrícola, a ocorrência de estiagens pode definir o resultado da produção, enquanto no meio urbano, as inundações podem trazer sérios prejuízos socioeconômicos. Considerando que a principal atividade econômica do município de Sananduva é a agricultura, e que a sua zona urbana encontra-se junto ao percurso de arroios em vales encaixados, foi considerada a necessidade de monitoramento do balanço hidrológico local. Assim, o objetivo desse trabalho consiste na implantação de uma estação hidrológica experimental que reaproveite materiais descartados e recursos de baixo custo, formando um conjunto de equipamentos de medições para monitoramento experimental da microbacia hidrográfica do arroio Sananduva. Até o presente momento foram construídos os seguintes equipamentos: pluviômetros de garrafa PET, coletores de escoamento pelo tronco de árvores com tubos de silicone, um micro tanque evaporímetro com tonel e um infiltrômetro de canos de PVC. Os equipamentos construídos estão sendo instalados em uma área cedida do Horto Municipal, localizado à montante do espaço urbano de Sananduva. Na ponte próxima ao local será realizada a medida periódica da vazão do rio que cruza a cidade, utilizando o método expedito dos objetos flutuadores. A partir do mês de maio será realizado o monitoramento das variáveis hidrológicas, sendo que a pluviosidade e evaporação serão medidas diariamente às 9h e30min e a interceptação florestal e a vazão serão verificados semanalmente ou a cada dia com registro de chuva. A taxa de infiltração será realizada aleatoriamente, ao menos uma vez ao mês, em áreas distintas e períodos com umidade do solo diferenciados. As leituras realizadas serão tabuladas e a partir do tratamento dos dados serão elaborados gráficos para determinar taxas de precipitação, evaporação e infiltração no solo. Os dados serão cruzados para determinar o percentual de intercepção das espécies arbóreas e a relação entre o volume de chuva e vazão. Espera-se que os dados obtidos permitam um maior conhecimento da dinâmica hidrológica da microbacia e auxiliem no planejamento municipal da gestão de riscos hidrológicos.

 

 


Palavras-chave


Microbacia hidrológica; Gestão de riscos; Reaproveitamento.