Sistema Eletrônico de Administração de Eventos - UERGS, IX SIEPEX - IX Salão Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão

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PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS APLICADO AO MAPEAMENTO DE UNIDADES GEOLÓGICAS DE ORIGEM SEDIMENTAR E ÍGNEA NA PORÇÃO MERIDIONAL DA BACIA DO PARANÁ, NORTE DO RIO GRANDE DO SUL
Lucas Silva ENNES, Delvin Arbano CARVALHO, João Gustavo Atkinson AMORIM, Mateus da Silva REIS, Adriane PARRAGA, Clódis de Oliveira ANDRADES FILHO

Última alteração: 2019-06-12

Resumo


 

 

A utilização de imagens de satélite para fins de pesquisa tem se tornado cada vez mais comum e viável devido a maior disponibilidade gratuita e aberta de dados e softwares e melhor qualidade dos sensores à bordo de satélites orbitais. Um recurso que estes sensores podem fornecer são os DEMs (Digital Elevation Model) que representam espacialmente e quantitativamente o relevo do superfície terrestre a partir de uma matriz regular de dados onde cada célula (pixel) expressa a altitude do terreno. Nesse sentido, é fundamental que seja analisado o potencial do uso destes dados para discriminação de unidades geológicas, sobretudo em áreas onde os dados cartográficos disponíveis possuem escalas generalistas. Portanto, este trabalho propõe uma espacialização das unidades geológicas dos arenitos da Formação Tupanciretã e das rochas ígneas da Formação Serra Geral (i.e., fácies Caxias, Gramado e Paranapanema), na porção sul da Bacia do Paraná, através de métodos de classificação automáticos, como inteligência artificial, baseados nas informações de altitude absoluta contidas no DEM e índices geomorfométricos derivados da mesma. Para a realização do projeto é prevista a utilização de dois conjuntos principais de dados: a) banco de DSMs (Digital Surface Model) “ALOS/World-3D–30m (AW3D30)”, ferramentas como QGIS e MATLAB e linguagem de programação Python; b) amostragens espacializadas obtidas em campo com pontos geográficos de referência de afloramentos da Formação Tupanciretã e Formação Serra Geral distribuídos numa área de aproximadamente 16 456 Km². O resultado esperado abrange o produto da classificação das regiões onde predominam em superfície os arenitos da Formação Tupanciretã e das rochas ígneas extrusivas da Formação Serra Geral, tendo por base a validação de dados geológicos de campo. Estes resultados permitirão a espacialização das unidades geológicas em escalas compatíveis a 1:100 000 – 1:250 000, ou seja, superior ao mapa geológico disponível para área, com escala 1:750 000. Este mapa subsidiará o estudo da evolução tectono-sedimentar cretáceo-quaternária na porção meridional da Bacia do Paraná e a análise do papel das deformações tectônicas na paisagem atual do sul do Brasil, e o risco sísmico ambiental associado a esta evolução.

 

A utilização de imagens de satélite para fins de pesquisa tem se tornado cada vez mais comum e viável devido a maior disponibilidade gratuita e aberta de dados e softwares e melhor qualidade dos sensores à bordo de satélites orbitais. Um recurso que estes sensores podem fornecer são os DEMs (Digital Elevation Model) que representam espacialmente e quantitativamente o relevo do superfície terrestre a partir de uma matriz regular de dados onde cada célula (pixel) expressa a altitude do terreno. Nesse sentido, é fundamental que seja analisado o potencial do uso destes dados para discriminação de unidades geológicas, sobretudo em áreas onde os dados cartográficos disponíveis possuem escalas generalistas. Portanto, este trabalho propõe uma espacialização das unidades geológicas dos arenitos da Formação Tupanciretã e das rochas ígneas da Formação Serra Geral (i.e., fácies Caxias, Gramado e Paranapanema), na porção sul da Bacia do Paraná, através de métodos de classificação automáticos, como inteligência artificial, baseados nas informações de altitude absoluta contidas no DEM e índices geomorfométricos derivados da mesma. Para a realização do projeto é prevista a utilização de dois conjuntos principais de dados: a) banco de DSMs (Digital Surface Model) “ALOS/World-3D–30m (AW3D30)”, ferramentas como QGIS e MATLAB e linguagem de programação Python; b) amostragens espacializadas obtidas em campo com pontos geográficos de referência de afloramentos da Formação Tupanciretã e Formação Serra Geral distribuídos numa área de aproximadamente 16 456 Km². O resultado esperado abrange o produto da classificação das regiões onde predominam em superfície os arenitos da Formação Tupanciretã e das rochas ígneas extrusivas da Formação Serra Geral, tendo por base a validação de dados geológicos de campo. Estes resultados permitirão a espacialização das unidades geológicas em escalas compatíveis a 1:100 000 – 1:250 000, ou seja, superior ao mapa geológico disponível para área, com escala 1:750 000. Este mapa subsidiará o estudo da evolução tectono-sedimentar cretáceo-quaternária na porção meridional da Bacia do Paraná e a análise do papel das deformações tectônicas na paisagem atual do sul do Brasil, e o risco sísmico ambiental associado a esta evolução.

A utilização de imagens de satélite para fins de pesquisa tem se tornado cada vez mais comum e viável devido a maior disponibilidade gratuita e aberta de dados e softwares e melhor qualidade dos sensores à bordo de satélites orbitais. Um recurso que estes sensores podem fornecer são os DEMs (Digital Elevation Model) que representam espacialmente e quantitativamente o relevo do superfície terrestre a partir de uma matriz regular de dados onde cada célula (pixel) expressa a altitude do terreno. Nesse sentido, é fundamental que seja analisado o potencial do uso destes dados para discriminação de unidades geológicas, sobretudo em áreas onde os dados cartográficos disponíveis possuem escalas generalistas. Portanto, este trabalho propõe uma espacialização das unidades geológicas dos arenitos da Formação Tupanciretã e das rochas ígneas da Formação Serra Geral (i.e., fácies Caxias, Gramado e Paranapanema), na porção sul da Bacia do Paraná, através de métodos de classificação automáticos, como inteligência artificial, baseados nas informações de altitude absoluta contidas no DEM e índices geomorfométricos derivados da mesma. Para a realização do projeto é prevista a utilização de dois conjuntos principais de dados: a) banco de DSMs (Digital Surface Model) “ALOS/World-3D–30m (AW3D30)”, ferramentas como QGIS e MATLAB e linguagem de programação Python; b) amostragens espacializadas obtidas em campo com pontos geográficos de referência de afloramentos da Formação Tupanciretã e Formação Serra Geral distribuídos numa área de aproximadamente 16 456 Km². O resultado esperado abrange o produto da classificação das regiões onde predominam em superfície os arenitos da Formação Tupanciretã e das rochas ígneas extrusivas da Formação Serra Geral, tendo por base a validação de dados geológicos de campo. Estes resultados permitirão a espacialização das unidades geológicas em escalas compatíveis a 1:100 000 – 1:250 000, ou seja, superior ao mapa geológico disponível para área, com escala 1:750 000. Este mapa subsidiará o estudo da evolução tectono-sedimentar cretáceo-quaternária na porção meridional da Bacia do Paraná e a análise do papel das deformações tectônicas na paisagem atual do sul do Brasil, e o risco sísmico ambiental associado a esta evolução.


Palavras-chave


Modelo Digital de Elevação; Sensoriamento Remoto; Inteligência Artificial