Atualmente, a busca de fontes alternativas de fertilizantes de solo é uma crescente realidade em culturas de grãos. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a produtividade de biomassa seca da parte aérea de feijão preto sob diferentes doses de pó de rocha de basalto (PRB) em condições de campo. O experimento foi conduzido em condições de campo na estação primavera/verão de 2017 em Latossolo. O feijão preto foi semeado manualmente com espaçamento de 40 cm entre linhas e 12 cm entre plantas, correspondendo, aproximadamente 186 mil plantas/ha. As nove doses de PRB utilizadas foram: 5 ton/ha, 10 ton/ha, 20 ton/ha, 40 ton/ha, 60 ton/ha, 80 ton/ha, 120 ton/ha, 160 ton/ha, 200 ton/ha, além de outro tratamento com fertilização química (NPK) e uma testemunha. A produção de biomassa seca de feijão preto, de maneira geral, apresentou-se com comportamento crescente em relação as doses de PRB, ou seja, quanto maior a dose de PRB, maiores foram as produções de biomassa seca, com valores variando de 1735 a 2535 kg/ha. As maiores produtividades, foram obtidas nos tratamentos com as doses a partir de 80 ton/ha, e ainda, superando a adubação NPK. Nas doses menores de 60 ton/ha, as produções de biomassa seca foram menores, exceto para o tratamento testemunha. Os maiores índices de produtividade de biomassa seca, deram-se com as maiores doses de PRB, e isso pode ser atribuído devido as maiores adições de nutrientes ao solo pelo PRB. O entendimento da produção de biomassa seca da parte aérea das plantas é de extrema importância, pois, por exemplo, pode-se estimar a produção de grãos, através do índice de colheita. Com base nos resultados obtidos no presente estudo, é possível concluir que doses de PRB a partir de 80 ton/ha potencializam a produção de biomassa seca da parte aérea de feijão preto em Latossolo, produções equivalentes a adubação mineral com NPK.