O milho (Zea mays L.) é originário das Américas e historicamente é uma das culturas mais importantes do mundo, pois é muito abrangente quanto ao seu uso, seja no consumo humano, alimentação animal ou na utilização industrial. No Brasil a área plantada no ano agrícola 2018/2019 foi de aproximadamente 17 milhões de hectares, com uma produção média de aproximadamente 5400 kg/ha (CONAB 2019), um valor considerado baixo se comparado ao potencial produtivo da cultura. Diante deste cenário o presente trabalho tem como objetivo analisar o efeito de diferentes genótipos e de diferentes concentrações de adubação nitrogenada na área foliar e na produtividade de grãos no cultivo de milho inoculado com Azospirillum brasilense. O experimento está sendo conduzido à campo na Estação Agronômica da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, Unidade em Cachoeira do Sul - RS. Adotou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado com quatro repetições, sendo os tratamentos constituídos por diferentes doses de nitrogênio (0%, 50%, 100% e 150% da dose recomendada) e dois genótipos de milho (híbrido e crioulo). O experimento foi semeado em 30 de novembro de 2018 e tem previsão de colheita para de maio de 2019 quando então será avaliada a produtividade de grãos. Efetuaram-se quatro avaliações de área foliar, realizadas aos 20, 35 e 50 dias após a emergência e no pendoamento. Os dados coletados até o momento indicam uma área foliar maior no genótipo híbrido em relação ao genótipo crioulo, bem como uma área foliar maior nas maiores doses de adubação nitrogenada. Como passo seguinte será procedida a associação entre os tratamentos com maiores áreas foliares e os com maiores produtividades para se obter resultados mais conclusivos. Os resultados finais dos experimentos trarão informações para o aumento da produtividade da cultura do milho, beneficiando, assim, seus produtores.