Sistema Eletrônico de Administração de Eventos - UERGS, IX SIEPEX - IX Salão Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão

Tamanho da fonte: 
EFEITO DA SECAGEM SOBRE POLIFENÓIS EM BAGAÇO DE UVA
Gabriela Diersmann AZEVEDO, Nataly Roberta Bezerra CARLINI, Victória Zagna dos SANTOS, Voltaire SANT'ANNA

Última alteração: 2019-06-03

Resumo


O objetivo do trabalho é avaliar o impacto da secagem sobre bagaço de uva, uma vez que, o resíduo é altamente perecível devido à sua atividade de água. Para isso, bagaço de uva foi seco em estufa de ar estático à 60ºC, 70ºC e 80ºC, foram analisados os teores de polifenóis totais, flavonóis e ácidos fenólicos. Análises da amostra in natura foram utilizadas como controle. Os resultados mostraram que não houve diferença da utilização das diferentes temperaturas testadas para a secagem do bagaço de uva. Nas amostras secas, a concentração de polifenóis totais, flavonóis e ácidos fenólicos se apresentou maior que nas amostras in natura, possivelmente por serem mais facilmente extraíveis. Assim, os resultados indicam que a secagem de bagaço de uva a 80ºC se mostra uma alternativa mais rápida para a secagem do resíduo, não impactando em perdas de polifenóis em relação a temperaturas normalmente utilizadas na literatura.


Palavras-chave


Bagaço de Uva; Poilfenóis; Secagem

Referências


CRUZ, A.P.G. Recuperação de compostos bioativos a partir de resíduos da indústria vitivinícola. 2013. 202 f. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-graduação em Ciências de Alimentos, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013.

 

LARRAURI, J.A. et al. Effect of drying temperature on the stability of polyphenols and antioxidant activity of red grape pomace peels. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v.45, p.1390-1393, 1997.

 

LARRAURI, J.A. New approaches in the preparation of high dietary fibre powders from fruit by-products. Trends in Food Science & Technology, v.10, p.3-8, 1999.

 

MAZZA, G. et al. Anthocyanins, phenolics, and color of Cabernet Franc, Merlot, and Pinot Noir wines from British Columbia. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v.47, p.4009-4017, 1999.

 

PATAKI, T. et al. Grape seed proanthocyanidins improved cardiac recovery during reperfusion after ischemia in isolated rat hearts. American Journal of Clinical Nutrition, v.75, p.894-899, 2002.

 

PÉREZ-JIMÉNEZ, J. et al. Dietary fiber as a carrier of dietary antioxidants: an essential physicochemical function. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v.59, p.43-49, 2011.

 

SANT’ANNA, V. Concentração de suco de uva por osmose direta e estudo tecnológico para o aproveitamento do bagaço. Tese de doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2013.

 

SAURA-CALIXTO, F. Antioxidant dietary fiber product: a new concept and a potencial food ingredient. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v.46, p.4603-4606, 1998.

 

SINGLETON, V.L. et al. Colorimetry of total phenolics with phosphomolybdic-phosphotungstic acid reagents. American Journal of Enology and Viticulture, v.16, p.144-158, 1965.

 

VASHISHT, T. et al. Effects of drying on the phenolics content and antioxidant activity of muscadine pomace. LWT – Food Science and Technology, v.44, p.1649-1657, 2011.

 

VEGA-GÁLVEZ, A. et al. Effect of temperature and air velocity on drying kinetics, antioxidant capacity, total phenolic content, colour, texture and microstructure of apple (var. Granny Smith) slices. Food Chemistry, v.132, p.51-59, 2012.


Texto completo: PDF