Sistema Eletrônico de Administração de Eventos - UERGS, IX SIEPEX - IX Salão Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão

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TRILHAS MUSICAIS E INCLUSÃO SOCIAL.
Daniel SILVA, Fátima Vera FIGUEIREDO, Ana Telma SOUSA

Última alteração: 2019-06-21

Resumo


Este resumo tem como objetivo relatar as experiências parciais vivenciadas no desenvolvimento da oficina de violão realizada pelo “Programa Trilhas Culturais e Juventude na Amazônia” – NETRILHAS (PROEXT/MEC), de extensão universitária da Universidade do Estado do Pará (UEPA), desenvolvido na Escola Estadual Maroja Neto localizada no Bairro da Pedreira no Município de Belém-PA, onde demonstramos como o ensino da música pode ser utilizado como uma ferramenta dentro de uma proposta de inclusão social, e como as práticas musicais podem fomentar a criatividade, a interação, a coletividade, numa perspectiva de vida melhor dos adolescentes e jovens. Objetivos: Experenciar o ensino da música (oficina de violão), fomentando uma consciência social como direito de cidadania numa perspectiva de inclusão social; realizar o ensino da música para o desenvolvimento das habilidades musicais dos jovens. Embasamento teórico: Freire (1996); Bruno (2014); Kater (2014); Queiroz (2013); Bowman (2007). Metodologia: As práticas de educação popular em Freire são pilares para a sustentação das atividades, pois a partir dos temas geradores foi utilizado o cotidiano dos alunos e pensando nesses benefícios que a música trás consigo, foi desenvolvido um trabalho com técnicas bem objetivas para o ensino da música. Houve por meio de uma roda de conversa um levantamento dos gostos musicais dos alunos, onde as preferências musicais serviriam para montar um repertório que foi desenvolvido durante a oficina. Materiais utilizados: Nas oficinas foram utilizados violões, microfones, caixa de som, cifras e instrumentos percussivos, textos. Resultados: Foram evidenciadas novas possibilidades para os alunos no aspecto reflexivo, criativo, crítico e artístico que o estudo da música trás na sua essência, foi verificado também que as ações teóricas e práticas construídas durante a realização da oficina permitiram maior sensibilização entre os participantes favorecendo a troca de experiências por meio das necessidades e limitações, promovendo a identificação de seus direitos e deveres como cidadão. Conclusão: Destacamos que as práticas que tem sido aplicadas no projeto, tem alcançado parcialmente os objetivos traçados junto ao público alvo, pois o desenvolvimento da educação musical tem sido de grande importância para a inclusão social, além de trabalhar o desenvolvimento acadêmico dos discentes envolvidos junto a sociedade.


Palavras-chave


Inclusão Social; Ensino de Violão; Práticas Musicais;

Referências


BOWMAN, Wayne. Who is the “We”? Rethinking Professionalism in Music Education. Action, Criticism, and Theory for Music Education. V. 6, n. 4. p. 109-131, 2007.

QUEIROZ, Luis Ricardo Silva. Escola, Cultura, diversidade e educação musical: diálogos da contemporaneidade. InterMeio: Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação, Campo Grande, MS. v. 19, p. 95–124, 2013.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 11ª. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

KATER, Carlos. O que podemos esperar da educação musical em projetos de ação social. Revista da ABEM, Porto Alegre, v.10, p. 43-51, mar. 2004. Disponível em <http://www.abemeducacaomusical.org.br/Masters/revista10/revista10_artigo6.pdf>. Acesso em 30 de abril. de 2019.

BRUNO, A. Educação formal, não formal e informal: da triologia aos cruzamentos, dos hibridismos a outros contributos. Mediações revista online, Portugal, vol. 2, n. 2, 2014.