A produção do setor primário brasileiro se destaca pelas grandes produções alcançadas, graças às tecnologias e técnicas de cultivo empregadas. Dentre as culturas de maior expressão em cultivo esta a do Milho (Zea mays), muito disso esta atrelada ao seu valor nutricional, assim sendo amplamente utilizado na dieta de animais. Porém, a produção esta sendo prejudicada pela incidência de pragas, que atacam a cultura durante todo o seu ciclo, refletindo diretamente em sua produção final. E dentre as pragas infestantes da cultura Helicoverpa zea está entre as que mais esta preocupando os agricultores e técnicos, devido ao seu aspecto de alta fertilidade, rápida propagação pela área e polifagia, onde ataca principalmente os órgãos reprodutivos da planta, como grãos e estigmas, propiciando a proliferação de outras moléstias, prejudicando drasticamente a produção. O estudo teve por objetivo abordar a importância da cultura do milho (Zea mays) e seus respectivos problemas causados pela praga H. zea, suas características morfológicas e adequados métodos para seu controle. Efetuou-se uma revisão bibliográfica, através da utilização de artigos científicos relacionados à H. zea para com a cultura do milho, seus respectivos danos causados, assim como recomendações técnicas para o controle da mesma. Dentre as alternativas indicadas para controle da H. zea, a mais eficiente é o emprego de cultivares que detenham a tecnologia de resistência pela bactéria Bacillus thuringiensis, a qual produz proteína inseticida no sistema digestivo da praga. A utilização de químicos para o controle da praga deve conter moléculas de Carbamato, e sua aplicação deve ser focalizada nas espigas. Uma das alternativas mais viáveis é a utilização de inimigos naturais como agentes biológicos, o Trichogramma possui a aptidão de parasitar os ovos, sendo o único inimigo natural comercializado. Cabe ressaltar a importância de outros organismos como Doru luteipes (Tesourinha) que consome os ovos da lagarta e Chelonus insularis que parasita a praga. Assim sendo necessário o emprego de cultivares com resistência, rotação de culturas, controle de plantas hospedeiras, utilização de inseticidas seletivos, a utilização do controle biológico, bom como o como o constante monitoramento da praga na cultura, a fim de evitar o dano econômico.