Sistema Eletrônico de Administração de Eventos - UERGS, IX SIEPEX - IX Salão Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão

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REDE ARAUCÁRIAS: EDUCAÇÃO AMBIENTAL E PEDAGOGIAS DO COTIDIANO.
Joice LAMPERTI, Rosmarie REINEHR

Última alteração: 2019-06-17

Resumo


Este resumo apresenta o projeto denominado Educação Ambiental em Formação: Atores e Práticas da ARAUCÁRIAS – Rede de Educação Ambiental dos Campos de Cima da Serra e Hortênsias/RS”- Edição 2019: Saberes Ambientais, Pedagogias e Políticas do Cotidiano. A proposta é dar seguimento às ações de formação interdisciplinar desenvolvidas pela Uergs-Unidade Hortênsias em SFP, relativas ao campo da educação ambiental e interação com as pedagogias do cotidiano que envolvem as práticas extra e curriculares das escolas e instituições envolvidas. Esta edição tem como objetivo geral a ampliação do grupo, no fomento à geração de informações, conhecimentos e saberes pedagógicos e políticos, oriundos destes projetos e ações em realização. O projeto desenvolve-se no período de abril a dezembro/2019, em consonância com a BNCC (2018, p.19), em relação a incorporação de temas contemporâneos que afetam a vida humana, dentre eles, a educação ambiental (Lei nº 9.795/1999, Parecer CNE/CP-14/2012) aos seus currículos e propostas pedagógicas das intuições de ensino. A ação visa problematizar a relação ensino-pesquisa-extensão através da prática formativa que envolve o planejamento participativo de ações e projetos - planejamento e execução de oficinas, mini-cursos e outros com a colaboração de alunos da graduação, pós-graduação e comunidade. Entre seus objetivos consta:  institucionalizar a Rede araucárias de EA na forma de um grupo de pesquisas, como resultado de um ciclo de aprendizagens cotidianas (GOHN, 2014; SORRENTINO,2018) e coletivas.  As atividades ocorrem mensalmente intercaladas entre os municípios de São Francisco de Paula e Cambará do Sul. A partir de um cronograma instituído no primeiro encontro da edição do projeto, cuja temática centralizou o ciclo do pinhão nas comunidades dos Campos de Cima da Serra e as possibilidades do uso de metodologias ativas (BACICH E MORAN, 2017) na implementação dos processos formativos que integram o projeto. Como resultados já alcançados salienta-se a disponibilização de dados primários e prospectivas de intervenção-ação discutidas no âmbito da Rede, através da implementação de um blog. Como resultado do objetivo de ampliação da rede, registramos a incorporação da Secretaria de Assistência Social/SFP através do projeto CIS- Centro Integrado Social envolvendo grupos de idosos e crianças em situação de vulnerabilidade social.


Palavras-chave


educação ambiental; formação continuada; redes

Referências


- BRASIL. Parecer nº 14, de 6 de junho de 2012. DCNs Educação Ambiental. Parecer CNE/CP

14/2012. D.O.U. Brasília , 15 de junho de 2012.

- BRASIL. Resolução N° 2, de 15 de junho de 2012. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. Resolução CNE/CP 2/2012.

-BACICH, Lilian. MORAN, José. Metodologias Ativas para uma Educação Inovadora: Uma Abordagem Teórico-Prática. Edit Penso. São Paulo. 2017

- GIDDENS. A. Modernidade e Identidade. Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar Editor, 2002.

- GOHN, Maria da Glória. Educação Não Formal, Aprendizagens e Saberes em Processos Participativos. Investigar em Educação - II ª Série, Número 1, 2014

- HANIGAN, J. A. Sociologia Ambiental: a formação de uma perspectiva. Lisboa: Inst.Piaget, 1995.

- SEMÍRAMIS, BiaSol; SORRENTINO, Marcos. Dimensões das políticas públicas de educação ambiental: a necessária inclusão da política do cotidiano. Ambiente & Sociedade, São Paulo. Vol. 21, 2018.Artigo Original 2018;21:e 00144.

- WALSH, Catherine. Introducion - (Re) pensamiento crítico y (de) colonialidad. In: WALSH, Catherine. (Orgs.). Pensamiento crítico y matriz (de)colonial. Reflexiones latinoamericanas. Quito: Ediciones Abya-yala, 2005.