Sistema Eletrônico de Administração de Eventos - UERGS, IX SIEPEX - IX Salão Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão

Tamanho da fonte: 
O RELÓGIO DO CORPO HUMANO COMO MODELO DIDÁTICO DE UM HORTO MEDICINAL
Danielle Carneiro Duarte GRASSI, Francielle Oliveira de Vargas da SILVA, Claudio Henrique KRAY, Denirio Itamar Lopes MARQUES, Luciano BELCAVELLO

Última alteração: 2019-05-31

Resumo


O relógio do corpo humano, desenvolvido pela EMATER-RS, é um horto medicinal em formato de relógio, que reúne conhecimentos da medicina tradicional chinesa e plantas medicinais para o tratamento de enfermidades. O presente estudo foi inspirado a partir desta concepção, com o objetivo de apresentar um modelo didático de horto medicinal acessível e suas aplicações como ferramenta educativa em espaços formais e não formais. O projeto foi desenvolvido na disciplina de Educação Ambiental do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental do IFRS, Campus Viamão, para apresentação na Feira Literária de Viamão (FLV), em 2018.O modelo foi construído com 13 garrafas plásticas, sendo 12 com volume de 2L e uma com volume de 5L; 01 pallet de madeira; 25kg de substrato para plantas e mudas de 19 espécies de plantas medicinais. As garrafas menores foram abertas na lateral para formar os vasos horizontais, que representam, cada um, duas horas do dia, e a garrafa maior foi aberta na parte superior para formar um vaso vertical, disposto no centro do modelo. Em seguida, as garrafas foram fixadas sobre o pallet, preenchidas com substrato e o plantio das mudas foi realizado. As plantas utilizadas para os respectivos órgãos e horários foram: dente-de-leão (Taraxacum officinale, fígado, 1h-3h), pulmonária (Stachys byzantina) e sálvia (Salvia officinalis, pulmão, 3h-5h), tansagem (Plantago major, intestino grosso, 5h-7h), manjericão (Ocimum sp.) e hortelã (Mentha sp., estômago, 7h-9h), salsaparrilha (Smilax sp., baço/pâncreas, 9h-11h), pimenta (Capsicum sp., coração, 11h-13h), funcho (Foeniculum vulgare, intestino delgado, 13h-15h), mil-folhas (Achillea millefolium), malva (Malva parviflora) e capuchinha (Tropaeolum majus, bexiga, 15h-17h), alcachofra (Cynara scolymus, rins, 17h-19h), melissa (Melissa officinalis, circulação, 19h-21h), alecrim (Rosmarinus officinalis) e tomilho (Thymus vulgaris, sistemas digestório, excretor e respiratório 21h-23h), boldo (Peumus boldus, vesícula biliar, 23h-1h), babosa (Aloe vera) e capim-cidreira (Cymbopogon citratus, pele). Além da FLV, apresentou-se o modelo em oficinas para professores do projeto de extensão “Hortas escolares” do IFRS, com aplicação de um questionário de avaliação ao final do evento. Os professores consideraram o modelo uma ferramenta pedagógica eficaz e acessível, com potencial para utilização em projetos de Educação Ambiental e Plantas Medicinais nas escolas.


Palavras-chave


Plantas medicinais; Hortas escolares; Educação ambiental