Sistema Eletrônico de Administração de Eventos - UERGS, IX SIEPEX - IX Salão Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão

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Educação em Direitos Humanos: Por uma UERGS sem Preconceitos
Ederson Gustavo FERREIRA, Luciane Sippert LANZANOVA

Última alteração: 2019-06-21

Resumo


O Brasil foi signatário ao ratificar os principais instrumentos internacionais de Direitos Humanos, tornando-os parte do ordenamento nacional, incluindo já na Constituição Cidadã de 1988, entre os fundamentos do Estado brasileiro, a cidadania e a dignidade da pessoa humana, estabelecendo como objetivo primordial a construção de uma sociedade livre, sem preconceitos ou discriminação de qualquer tipo. Apesar desses  avanços nas legislações acerca da promoção e defesa dos direitos humanos, ainda persistem as várias formas de violência contra mulheres, negros e LGBTI+. No Brasil, a cada 11 minutos uma mulher é violentada sexualmente, em 2 horas é assassinada, ocupando a 5º posição no ranking mundial de países que mais matam mulheres. Já a população LGBT+, a cada 18 horas um LGBT+ é assassinado, relatório obtido pela ONG Grupo Gay Bahia e a cada 23 minutos um jovem negro é assassinado, segundo a CPI realizada pelo Senado Federal. OBJETIVO GERAL: Contribuir para a superação da violência, do preconceito e da discriminação, promovendo atividades educativas e propondo políticas institucionais em defesa dos direitos humanos na UERGS. METODOLOGIA: a presente proposta visa discutir, no âmbito da Uergs, condutas violentas, racistas e/ou preconceituosas, bem como propor ações que visem o enfrentamento de qualquer forma de discriminação. O projeto será dividido em duas etapas, realização de uma oficina e/ou uma palestra nas unidades, transmitindo por vídeo conferência para toda Uergs, abordando o combate a todos os tipos de preconceitos e seus índices alarmantes. Na segunda etapa, será proposto um ciclo de debates, e a criação de um e-book sistematizando as discussões e divulgando as ações. RESULTADOS PARCIAIS: Até o presente momento, estamos executando o projeto, porém podemos perceber através de outros projetos de relevância sobre o tema, que há falta de políticas institucionais dentro da Universidade em prol do combate ao preconceito, resultando em dados como LGBTfobia, machismo e inclusive supostos assédios sexuais dentro da Universidade, que já chegaram a conhecimento das instâncias da mesma. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Para que a UERGS se torne um bom espaço de convívio e de respeito às diversidades, torna-se urgente a criação de politicas institucionais de combate ao preconceito, uma vez que a Universidade está inserida no interior do Estado do RS, sendo  visível a resistência da cultura do machismo, racismo e LGBTfobia.

Palavras-chave


direitos humanos; LGBTI+; preconceito