No presente resumo, apresentamos um projeto de Educação Ambiental desenvolvido na EMEI Moranguinho, localizada na Vila Unidos, no Município de Cambará do Sul. Através do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), do curso de Licenciatura em Pedagogia da UERGS-Unidade Hortênsias em São Francisco de Paula. A turma escolhida é um Jardim I, composta por 14 alunos com faixa etária entre 3 a 4 anos. A proposta das oficinas envolve a Educação Ambiental, pois acreditamos que o educando precisa se reconhecer no ambiente em que vive para respeita-lo (RODRIGUES, C. 2011). A construção da consciência e saberes ambientais (LEFT, 2012) da criança é forjada a partir da sua participação e interação com o lugar em que ela está inserida. A escola apesar de fazer parte do meio do aluno, se constitui um universo diferente do familiar, o que possibilita novas interações, aumentando as formas de aquisição de um autoconhecimento ampliado de si e dos outros que o cercam. Entendendo a importância de se conhecer e se reconhecer na sociedade, no ambiente e no mundo, o projeto objetiva intervir na inter-relação entre as crianças e o meio ambiente, desenvolvendo o espírito cooperativo e o comprometimento com o futuro do planeta (BNCC, 2018). Em Integrado à Rede Araucárias de EA nos Campos de Cima da Serra,a a coordenadoria de educação do município de Cambará do Sul desenvolve projetos com o intuito de preservação ambiental, unificados pela Rede Amamos Pinhão, responsável pelas atividades que sensibilizam a preocupação com a produção de araucárias da região e seus processo de (re)produção, Neste contexto, as possibilidades de estabelecer na prática educativa, uma relação de ensino-aprendizagem através da/na realidade das questões da vida cotidiana dos alunos, realiza-se pelo estabelecimento de um elo entre o ensino escolar, a prática social e a vivência nas comunidades. A troca de experiências entre os alunos, a comunidade e a formação docente, para além da sala de aula, promove o acesso aos conhecimentos prévios dos envolvidos, tendo o pinhão e a araucária como elo motivador/integrador de experiências sensíveis/científicas de alunos, docentes das escolas e docentes em formação, envolvidos com a práticas comunitárias.