Sistema Eletrônico de Administração de Eventos - UERGS, 6º Seminário Institucional Pibid-Avaliação e processos inclusivos: potencialidades e experiências no Pibid Uergs

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INCLUSÃO DE PESSOAS COM TRANTORNO DO ESPECTRO AUTISTA – TEA NAS ESCOLAS COMUNS
Jorge Vilmar De Oliveira Soares, Edilma Machado De Lima, Rochele Da Silva Santaiana

Última alteração: 2017-09-05

Resumo


O trabalho tem como objetivo apresentar uma breve revisão de literatura sobre a inclusão de pessoas com Transtorno do Espectro Autista – TEA nas escolas comuns como forma de me subsidiar nas intervenções realizadas no PIBID, enquanto bolsista desse Programa. Considerei na escolha desse tema a necessidade de conhecimento e informação, que teremos ao nos depararmos em sala de aula com alunos com deficiência, principalmente alunos com TEA. Mesmo entre os Professores, que hoje estão em sala de aula, existem dúvidas, o que se ouve com mais frequência, é a falta de formação para trabalhar com alunos que evidenciam diferenças significativas nos processos de aprendizagem. O autismo do ponto de vista etiológico é uma palavra de origem grega, do termo “autos” que significa “Eu próprio”. Quando acrescido do sufixo “ismo” dá ideia de orientação ou estado (OLIVEIRA; ARAGÃO, 2011). É considerado um transtorno global de desenvolvimento infantil que se manifesta antes dos três anos de idade, afetando o desenvolvimento em três importantes áreas: comunicação, socialização e comportamento, e se prolonga por toda a vida (SILVA, 2012). Quando falamos em “autismo”, logo vem à mente a imagem de um indivíduo isolado em seu próprio mundo, contido em uma bolha impenetrável, que brinca de forma estranha, balança o corpo para lá e para cá, alheia a tudo e a todos. Porém, me refiro à indivíduos com habilidades absolutamente reveladoras, que calam fundo na nossa alma, e nos fazem refletir sobre quem de fato vive alienado. Esse entendimento é fundamental, pois entender o autismo é importante para não rotular os alunos com TEA no ambiente escolar, é preciso observar e atentar-se para as suas características pessoais, verificar como ele se comporta diante das atividades pedagógicas e só então estabelecer metas, partindo sempre do que o aluno já sabe. O vínculo afetivo e a motivação serão essenciais para uma inclusão com qualidade. O professor deve sempre manter contato visual com aluno, estimular a comunicação, propor atividades inclusivas com toda a turma, propiciar e mediar as brincadeiras entre o grupo, usar sempre uma linguagem simples, clara e firme. Utilizar material adaptado que facilite a aprendizagem, à atenção para realizar as atividades com motivação e atenção, dispensando a ajuda do professor. Por fim, nas Escolas com aprendizado direcionado, o sucesso na aquisição de significado, de autonomia e de capacidade de aprender ainda mais, poderá ser desenvolvido. Tanto a inteligência quanto a afetividade são mecanismos de adaptação, permitindo ao indivíduo construir noções sobre os objetivos, as pessoas e as situações, conferindo-lhes atributos, qualidade e valores. A segurança passada através do afeto é a mola que impulsiona qualquer aluno a progredir, é o estimulador da aprendizagem e principalmente incita a curiosidade, a busca de novos conhecimentos, isso acontece, também com autistas. Preparar material para atividades, a maneira de aplicação, conhecer o grau de dificuldade para cada nível e buscar resultados a longo prazo, são algumas ações que os pais e as escolas podem buscar para melhorar a condição social das pessoas com TEA.


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