Sistema Eletrônico de Administração de Eventos - UERGS, 6º Seminário Institucional Pibid-Avaliação e processos inclusivos: potencialidades e experiências no Pibid Uergs

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TRANSTORNO DESAFIADOR OPOSITOR – UM RELATO DE CASO
Rafael Pereira de Freitas, Rodrigo Guterres, Jacqueline Zacarias Silveira

Última alteração: 2017-09-05

Resumo


O presente artigo parte de um estudo de caso, onde se observou um educando, do sexo feminino, de oito anos de idade, que estuda em uma escola pública desde 2015, e que também, participa das aulas de Educação Física, ofertadas pelo Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID). Desde o início da vida escolar, a menina foi diagnosticada com o Transtorno Desafiador Opositor (TDO), que segundo Paulo e Rondina (2010, p.1) consiste em um transtorno psicológico caracterizado principalmente, por comportamentos apresentados pela criança no sentido de agir contrariamente àquilo que se pede ou se espera dela. A coordenadora da escola, com o intuito de auxiliar a referida aluna, em um primeiro momento, buscou entender o assunto, levantando algumas informações e de antemão, repassou o aviso para todos os docentes que trabalham com a mesma, para que tomassem conhecimento do referido transtorno e desta forma, buscassem alternativas para não só para trabalhar, bem como auxiliar na minimização dos comportamentos apresentados pela aluna. Os sintomas mais frequentes observados em crianças com TDO são: discussão com adultos; desafiando ou recusando ativamente a obedecer a solicitações e regras impostas pelos mesmos; perturbam as pessoas deliberadamente e, frequentemente responsabilizam os outros por seu erro (PAULO e RONDINA, 2010, apud KAPLAN, SADOCK E GREBB, 2003). A partir da exposição do tema, este estudo objetivou relatar uma experiência, onde foi levantado um problema pessoal e a forma como foi tratado pelo cenário escolar. Inicialmente, a aluna apresentava um comportamento visivelmente tranquilo, embora a negativa na hora das atividades fosse constante. Por sua vez, o docente titular, no inicio das atividades, apresentava certo receio em como agir em relação à menina, no entanto, após algum estudo e entendimento da situação, conseguiu uma melhora relativamente grande em relação ao modo de agir frente ao transtorno, passando a fazer o oposto do que ele queria de verdade, isto é, ao invés de pedir para a menina participar das atividades, brincadeiras ou jogos, começou a incentivar ela a ficar de fora apenas observando e assim, conseguindo que ela participasse de várias atividades, as quais, a mesma não participava anteriormente. Hoje, não só nas aulas de Educação Física, como também em sala de aula, notou-se uma melhora significativa no comportamento, na concentração e na aprendizagem da educanda. Com isso, pôde-se perceber que não se deve ter receios em casos de alunos com transtornos e sim, buscar compreender como funciona e tentar encontrar a melhor maneira de contornar a situação.


Palavras-chave


Educação; Transtorno Desafiador Opositivo; Problemas Comportamentais.

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