Última alteração: 2017-09-05
Resumo
Luis Gustavo DEON1; Thais PEGORARO2; Cinândrea GUTERRES3; Carlos Roberto MÖDINGER 4; Marli Susana Carrard SITTA 5.
1Discente bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (UERGS); 2Discente bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (UERGS); 3Discente bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (UERGS);); 4Docente (UERGS); 5Docente orientador (UERGS).
E-mails: gustavo.sdeon@gmail.com; tatapegoraro@hotmail.com; cinandreakp@gmail.com; carlosmodinger@gmail.com; marlisitta@yahoo.com.br.
O presente projeto quer abordar a imaginação e o jogo dramático e teatral com alunos do terceiro e quarto anos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Esperança em Montenegro, na qual nós pibidianos do subprojeto PIBID/UERGS/TEATRO atuamos. É por meio destas ferramentas que buscamos criar diferentes relações entre colegas, escola e a sociedade. Inspirando-se na história do ogro Shrek que aborda vínculos diferentes e incomuns a uma sociedade padronizada e binária, o projeto tem como principal objetivo desenvolver o conhecimento teatral buscando entender a sua importância para o desenvolvimento integral das crianças em idade escolar e que ela, enquanto base dê diferentes caminhos para a criação. O que é normal aos olhos dos alunos? E de que forma o que “não é normal” é ensinado a eles? Personagens que questionam as nossas identidades: uma princesa que é uma ogra, um burro que se apaixona por um dragão, uma fada madrinha do mal; todas essas pequenas narrativas mostram o lugar em que vivemos. Somos diferentes uns dos outros e é isso que nos torna seres humanos. Os alunos se apropriarão da história e a contarão a partir de seus olhares. Por meio do jogo dramático e teatral, reinventarão a ideia do “ser diferente”, podendo dizer o que os incomoda ou não. A imaginação da criança não tem limites e expressa as vontades destes seres muito especiais. Nós, enquanto docentes, provocaremos e induziremos o jogo, a improvisação de cenas inspiradas na história buscando contrapontos na realidade dos alunos. No jogo de improvisar as crianças trazem um pouco de sua realidade, de seus conhecimentos, de seus sentimentos e de suas referências. Somos professores em formação e nos interessa pensar sobre temáticas sociais, bem como, estudar possibilidades de trabalhar o teatro e problematizar seu ensino em sala de aula com crianças. Como podemos ajudá-las a continuar no jogo e a explorar as possibilidades que as relações com os colegas e com a história oferecem? Como a imaginação e o jogo contribuem para deixar que seus olhares sensíveis e sem julgamentos sejam sempre estimulados? A busca de respostas e novos questionamentos nos colocam em movimento.
Palavras-chave: Jogo. Imaginação. Improvisação. Diferença
Agradecimentos e Fontes de Financiamento: Este trabalho contou com financiamento da Capes, por meio do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, referente ao Edital CAPES/DEB 061/2013