Sistema Eletrônico de Administração de Eventos - UERGS, 6º Seminário Institucional Pibid-Avaliação e processos inclusivos: potencialidades e experiências no Pibid Uergs

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Vivências de inclusão social de dois alunos do 3º ano nas aulas de Educação Física através do PIBID, na Escola Municipal de Ensino Básico Princesa Isabel.
Fernanda Nunes Pedroso, Cláudio Roberto Zacarias Ceolin, Rodrigo de Azambuja Guterres

Última alteração: 2017-09-05

Resumo


A grande parte da sociedade define a Educação Física Escolar somente como uma disciplina esportiva, que ensina regras e fundamentos dos esportes, sendo também como fonte de prazer e alegria aos praticantes. A Educação Física Escolar é muito além da aprendizagem de esportes, é também um meio de socialização, cognição, motor e afetivo. O objetivo desse trabalho foi relatar a vivência de inclusão social com dois alunos especiais nas aulas de Educação Física através do PIBID na turma do 3º ano da Escola Municipal de Ensino Básico Princesa Isabel. No início do ano letivo da escola fui apresentada a turma do 3º ano onde iria desempenhar minhas atividades pelo PIBID, subprojeto Educação Física. Nesse mesmo momento soube que minhas aulas teriam que ser adaptadas de forma inclusiva para dois alunos especiais, sendo um dos alunos ter transtorno de espectro autista moderado grave e o outro aluno que já foi meu aluno no ano anterior ter deficiência auditiva e motora devido a sequelas decorrentes de uma meningite, porém, segundo a escola não há diagnóstico médico que comprova que há algum comprometimento mental, a fala também não é desenvolvida, apesar de usar o aparelho auditivo. A partir desse momento através de pesquisas em livros, revistas on-line e consulta com os professores da escola busquei conhecimento da deficiência dos dois alunos para melhorar o desempenho de aprendizagem, socialização e também uma qualidade de vida melhor para eles nas aulas de Educação Física juntamente com os demais alunos. Durante o primeiro semestre de 2017 realizei atividades de cooperação, habilidades motoras amplas e finas, ritmos socialização, percepção visual e auditiva, mas vou citar duas atividades que mais me chamaram atenção na realização com os alunos, como dança dos bambolês cooperativos (variação da dança das cadeiras). Outra atividade que fiz foi em dupla, onde havia 4 potes, cada pote com uma cor: azul, vermelho, amarelo e preto. Nas mãos do aluno havia 24 círculos composta pelas mesmas cores dos potes, todos misturados e empilhados na mão do aluno jogador. O objetivo do jogo era colocar cada círculo no pote da cor correspondente à cor do círculo. Quem colocar todos os círculos mais rápido dentro dos potes correspondentes, vence.Nas duas atividades citados no texto os alunos tiveram bons desempenhos como cooperação, noção espacial, social, agilidade, auditiva e visual. O aluno autista me surpreendeu na atividade dos círculos, onde ele classificou exatamente o objetivo proposto, de forma natural sem nenhuma ajuda. O aluno com deficiência auditiva e motora primeiramente ele observa os colegas nas atividades e depois ele faz, dessa forma a observação nos colegas o faz compreender as atividades. Como acadêmica e participante do PIBID me sinto honrada de partilhar momentos como esse de relatar vivências múltiplas dentro do ambiente escolar que faz enriquecer o nosso currículo profissional e pessoal, facilitando a aprendizagem dos alunos.

Palavras-chave


Inclusão social; Vivências; Educação Física Escolar; PIBID

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