Sistema Eletrônico de Administração de Eventos - UERGS, 6º Seminário Institucional Pibid-Avaliação e processos inclusivos: potencialidades e experiências no Pibid Uergs

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Formação de professores, desafios em busca da inclusão
Liliosa Aparecida rodrigues

Última alteração: 2017-09-05

Resumo


Neste processo, o educador precisa saber potencializar a autonomia, a criatividade e a comunicação dos estudantes, e, por sua vez, tornar-se produtor de seu próprio saber. Muitos professores e professoras acreditam que devem receber a preparação para trabalhar com estudantes com deficiência a partir de uma formação profissional que, vinda de fora (orientações, direção, estado), dê a eles autonomia para atuar. A relação educativa constitui-se, como tal, na medida em que se desenvolvem mediações (ações, linguagens, dispositivos, representações) que potencializem a capacidade de iniciativa e de interação das pessoas (VYGOTSKY, 1997). Além disso, a resolução do CNE/CEB nº 01/2002 evidencia também a necessidade de na formação inicial e continuada de professores serem discutidos os princípios de uma educação inclusiva e os fundamentos da Educação Especial. Esses conhecimentos capacitarão os professores a perceberem a diversidade de seus alunos, valorizarem a educação inclusiva, a ação pedagógica, identificarem as necessidades educacionais especiais e, junto com o professor especializado, programarem as adaptações curriculares. Segundo Mendes (2003, p.33) a “inclusão não é algo para ser feito para uma pessoa, mas sim um princípio que fornece critérios através dos quais os serviços devem ser planejados e avaliados”. O processo de inclusão depende de investimentos nas instituições de ensino de forma que as mesmas estejam adaptadas fisicamente para acolher todos os alunos. A questão da formação profissional ocupa posição de destaque em discussões acadêmicas, profissionais e políticas que se referem à inclusão escolar de pessoas com necessidades especiais. Em boa parte dos textos e discussões, a formação profissional é invocada salientando a necessidade de conhecimento adequado para atender demandas específicas de alunos em contextos complexos e dinâmicos como uma sala de aula. Procura-se oferecer ao professor o embasamento teórico de acordo com as peculiaridades de cada deficiência, respeitando-se o tempo e as particularidades de cada aluno em relação à alfabetização e ao letramento, bem como desenvolver atividades físicas e artísticas que favoreçam o desenvolvimento de cada um, utilizando-se de recursos materiais necessários, incluindo-se aí recursos tecnológicos. A proposta de proporcionar uma visão crítica sobre o processo político, social e histórico da inclusão e seus estigmas, refletindo sobre padrões de normalidade e anormalidade. O processo de avaliação e redirecionamento de práticas também é abordado.

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