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O grão de soja ocupa atualmente o maior percentual de cultivo nas lavouras brasileiras, principalmente as gaúchas, sendo sua produtividade dependente da disponibilidade de nutrientes necessários a esse cultivo no solo. O potássio (K) é um nutriente de suma importância na cultura da soja pois ajuda na formação das folhas e principalmente no desenvolvimento do enchimento dos grãos. Assim, este trabalho de pesquisa teve como objetivo geral avaliar a eficiência agronômica da adubação potássica em diferentes épocas e doses no cultivo da soja. O experimento de implementação de potássio foi realizado na Estação Agronômica da Uergs em Cachoeira do Sul - RS, no período entre 22 de novembro de 2018 e 9 de abril de 2019. O solo previamente analisado, de propriedade Argissolo Vermelho distrófico, recebeu delineamento experimental de blocos ao acaso com sete tratamentos e três repetições, sendo avaliada a implantação de doses de potássio de 0%, 25%, 50%, 50%, 75% 100% e 150% da dose recomendada, combinadas com diferentes épocas de aplicação (semeadura e cobertura). Dentre as parcelas, foram colhidos 1,5 m por 2 metros linear, onde esses resultados foram submetidos a teste de Duncan a 5%. Como resultados, percebeu-se que os tratamentos com altas doses de potássio se sobressaíram em relação aos outros, tanto na avalição de sacas por hectare quanto em número de vagens por planta. Na avaliação do peso de 100 grãos não houve diferença significativa no teste de Duncan a 5%. Portanto, pode-se concluir que a aplicação de altas doses de adubação potássica apresenta maior produtividade da cultura quando da utilização de 150% da dose recomendada, independente da época de aplicação. Porém, as maiores doses resultam em maiores custos de produtividade ao produtor, e este deve avaliar se a relação custo x benefício valerá a pena em sua propriedade de cultivo.

Potássio; doses; fertilização