Última alteração: 2019-06-12
Resumo
O presente projeto dará continuidade ao trabalho realizado no ano de 2018 com o projeto “jogo, corpo e experimentação”, onde a abordagem foi a partir das metodologias e teorias do autor teatral Jean-Pierre Ryngaert e do seu livro “jogar, representar”; agregamos a este processo uma linha de pensamento teatral que parte do corpo, dos jogos teatrais de Olga Garcia Reverbel; da improvisação, experimentação e processo criativo da Viola Spolin , para a tentativa de se montar uma peça de teatro – que não necessariamente precise ser concluída, mas que tenha um resultado final que será um processo criativo.
Construir, a partir do trabalho com o corpo, voz, improvisação, experimentação, um processo criativo tendo como ponto de partida o texto cômico “Eu sou Vida; Eu Não Sou Morte” do dramaturgo gaúcho Qorpo santo. O presente projeto desenvolver-se-á em (9) nove encontros, durante os meses maio/junho/2019, com um encontro semanal de 1h30 (uma hora e trinta minutos cada), seguindo as seguintes etapas:- Se Conhecendo e Conhecendo o Outro, Confiança nas Duas vias, Deixando de Ser eu, Criando o Personagem, Onde estou? Quem eu sou? O que faço, Não Sou Mais Eu, Não Estou Mais Aqui, Finalmente Vida, Apresentação do Processo de Criação dos Personagens ou da Dramaturgia estudada em sala de aula, Analisando o processo e a apresentação com os alunos, apurando os resultados. A partir desta prática, podemos alcançar as referências cotidianas desses alunos? O trabalho corporal dos alunos, o jogo como ferramenta para buscar um estado de catarse, chegando à improvisação de cenas a partir do texto de Qorpo Santo, da experimentação dessas em espaços diversos da escola e da parte final, permitirá ao aluno se conhecer melhor e assim reverbera para a sociedade que o cerca? E como será enfrentar a plateia que posteriormente a todo esse processo, poderá acontecer? Pensando na necessidade do teatro na escola, esse projeto foi pensado como uma forma de integrar esses alunos, por meio do corpo, do jogo, da experimentação, do processo criativo, da “teatralidade cotidiana” que, não necessariamente chegará a um resultado final, mas que, contribuirá para um processo de aprendizado e trará possibilidades futuras para um novo trabalho ou até mesmo dar seguimento ao que se inicia neste projeto.