Sistema Eletrônico de Administração de Eventos - UERGS, IX SIEPEX - IX Salão Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão

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DESEMPENHO DE GENÓTIPOS DE MILHO EM RESPOSTA A INOCULAÇÃO COM Azospirillum brasilense E À ADUBAÇÃO NITROGENADA
LETÍCIA DE VARGAS TERRES, ALBERTO EDUARDO KNIES, JEAN MICHEL CEOLIN, JOSÉ ISMAEL TEIXEIRA GOMES, JEAN KAUÊ CARVALHO, MARCUS VINICIUS MAZZALLI

Última alteração: 2019-05-20

Resumo


O milho é uma das culturas que mais demanda aporte de nitrogênio na forma mineral entre os maiores cultivos comerciais, sendo a inoculação da bactéria diazotróficaAzospirillum brasilense, uma alternativa para suprir a demanda nutricional da cultura de forma mais ecológica e eficiente. O objetivo deste trabalho é avaliar a contribuição da inoculação com Azospirillum brasilense no desenvolvimento e rendimento de grãos de diferentes genótipos da cultura do milho em associação com doses de nitrogênio em cobertura. Um experimento está sendo conduzido à campo no ano agrícola 2018/19, em área experimental localizada na Estação Agronômica da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Unidade em Cachoeira do Sul - RS. O delineamento experimental será em faixas com 3 repetições, no esquema fatorial 2x2x6, sendo o fator A constituído pela inoculação com Azospirillum brasilense (com e sem inoculação), o fator C por cultivares de milho (uma cultivar crioula e uma híbrida) e o fator D por doses de nitrogênio em cobertura (0, 60, 120, 180, 240 e 300 kg ha-1). A cultura do milho foi semeada em 30 de novembro de 2018 e, já foram efetuadas três avaliações de área foliar (aos 20, 35 e 50 dias) e a altura de inserção da espiga. Os dados preliminares indicamárea foliar nos genótipos híbridos inoculadosde 0,2518m² por planta, híbridos sem inoculação com 0,2550m². Em relação ao genótipo crioulo sem inoculação a área foliar ficou em 0,2310m² e milho crioulo com inoculação que obteve valor superior a todas as outras com média de 0,2753m² por planta. A realização da colheitaesta prevista para maio de 2019,a partir de quando teremos dados relacionados a produtividade de grãos e seus componentes. Espera-se obter resultados que possam indicar se a inoculação de Azospirillum brasilense em milho é viável, bem como, se necessário, qual a dose de nitrogênio deve ser utilizada em cobertura. A inoculação mostra-se como uma alternativa promissora para substituir a adubação mineral de N, contribuindo para uma produção mais sustentável e econômica ao produtor.


Palavras-chave


fixação biológica de N, simbiose, bactérias diazotróficas.