Sistema Eletrônico de Administração de Eventos - UERGS, IX SIEPEX - IX Salão Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão

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ANÁLISE DO IMPACTO FINANCEIRO NA IMPLEMENTAÇÃODA TARIFA BRANCA EM UM ESTABELECIMENTO COMERCIAL DO GRUPO B
Marcus Vinicius Leivas AZEVEDO, Renan Vinicius de Barros BECKER, Thiago Braga de DEUS, Francisco Borges PEREIRA, Uiara de SOUZA, Gilson Gonçalves JACOBY

Última alteração: 2019-05-13

Resumo


A energia elétrica por muitas vezes percorre uma grande distância nas redes de distribuição para chegar ao usuário final, essa rede deve estar preparada para atender os períodos de utilização mais intensos mesmo que haja momentos de menor uso ou ociosos. O aumento do consumo nos intervalos de tempo de maior demanda pelos usuários gera a necessidade de investimentos na expansão da capacidade instalada para suprir esta necessidade, o que não se aplica quando o consumo ocorre fora da ponta. Pensando nisso, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em 2018, a fim de reduzir ou postergar os gastos com investimentos melhorando o fator de utilização das redes de distribuição, disponibilizou uma nova opção de tarifa para os consumidores de baixa potência: a tarifa branca. Essa consiste em uma cobrança na conta de energia elétrica menor em horários de fora ponta e maior nos horários de ponta, onde temos uma maior demanda por parte do grupo B, que consiste em consumidores de baixa tensão. Se aderir a essa nova tarifa, o consumidor final pode ter uma economia ou um aumento no custo da sua conta dependendo dos seus hábitos de uso. O presente trabalho propõe a análise dos impactos financeiros gerados pelo emprego da nova modalidade tarifária em uma unidade comercial localizada em Canoas no Rio Grande do Sul. Para isso, será feito o levantamento dos equipamentos e os horários em que são utilizados durante um dia normal de funcionamento. Após essa etapa, será feita uma simulação comparativa entre a tarifa convencional, a tarifa branca sem mudança nos hábitos de consumo e a tarifa branca com mudanças nos hábitos de consumo utilizando os parâmetros levantados e, por fim, avaliar o impacto financeiro que essa mudança traria para o estabelecimento comercial. O resultado esperado é de uma economia por volta de 5% na alteração de tarifa sem mudança de hábitos e cerca de 10% para a nova tarifa com mudança de hábito.

Palavras-chave


Empresa júnior; Eficiência energética; Empreendedorismo.