A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Brasil, 1996)  incorpora a EJA como Modalidade de ensino da Educação Básica. Contudo, as políticas de governo ultrapassam as políticas de estado no âmbito educacional e, como efeito, a falta de investimentos, a descontinuidade das propostas da modalidade e a precarização na formação dos Professores constitui-se em realidade a ser transposta. Nesse sentido, compreende-se a necessidade de investigações profundas referentes a constituição das identidades docentes e da revisão de currículos de formação inicial de professores visando novos caminhos metodológicos condizentes com a construção do currículo cotidiano da EJA, de acordo com as necessidades dos estudantes (MELO, SANT´ANNA E STRAMARE 2018). A Resolução 343 (RIO GRANDE DO SUL, 2018) convoca à UERGS que efetive formação inicial docente, com base“ nesse campo de conhecimento em que se constitui a EJA”. Assim, esta pesquisa de natureza qualitativa, conforme Gil (2008) ao verificar as vozes de acadêmicos (as) das licenciaturas tendo por base suas práticas de estágios na Educação de Jovens e Adultos, problematizando os sentidos presentes nestes contextos, certamente estará contribuindo com o que demanda o CEEd/RS.  Como instrumento de coleta de dados serão aplicados questionários, visando saber quais são os sentidos da formação inicial, na perspectiva dos estudantes, após terem vivenciado situação de estágio em turmas de EJA. Os resultados parciais já obtidos em uma das seis Pedagogias, ao mesmo tempo em que revelam a importância das disciplinas ofertadas e do diferencial do estágio curricular obrigatório de EJA para a formação inicial das professoras, apontam dificuldades referentes à falta de conhecimento, de professores e da consecução de espaços e de propostas possíveis, por parte da Universidade, para o desenvolvimento dessa prática docente.