Através do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), vinculado ao sistema CAPES, em parceria com a Escola Municipal de Ensino Fundamental José Pedro Steigleder, surge à vontade de desenvolver um trabalho de transdiciplinaridade, envolvendo três áreas da arte: dança, artes visuais e música. Nosso foco está em, desde a primeira atividade, relacionar elementos da dança, música e artes visuais através de associações que sejam de fácil compreensão para as crianças. Com estas diferentes linguagens, pretende-se explorar as possibilidades de criação, além de estar relacionando-as com atividades cotidianas. A proposta da pesquisa surgiu após o relato de uma professora de Educação Artística, que compartilhou sua dificuldade em relação às turmas do sexto ano, onde os alunos mostram-se relutantes a propostas diferenciadas. Os alunos questionam a teoria na disciplina de Educação Artística e desejam apenas realizar trabalhos manuais, como o desenho, no caso exemplificado pela professora. Com base nestas inquietações as propostas de aula trarão a arte por diversos caminhos. Seguiremos um cronograma que terá início com observações da turma e, posteriormente uma reunião com a professora titular será agendada. Então, partiremos para as intervenções em sala, iniciando com práticas em dança junto com a música e com as artes visuais, sempre compondo as propostas. Teremos quatro encontros para a realização deste trabalho, sendo um encontro por semana com uma hora de duração cada, e em todos os encontros buscaremos formas de criar conexões da área em evidência com as demais a serem trabalhadas. Os encontros serão descritos em caderno de campo e registrados com fotografias. Nosso plano será baseado numa perspectiva sócio interacionista, onde levaremos em consideração a proposta da abordagem triangular de Ana Mae Barbosa que consiste em mesclarmos apreciação, contextualização e criação. Pretende-se ficar atento a participação dos alunos e ao seu interesse pelos momentos da aula em que se dará foco à apreciação e à contextualização, já que a turma, normalmente, não valoriza este tipo de trabalho.